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A-Mar

Por Miriam Alice

Amar, verbo atemporal que transpassa culturas, ignora diferenças etárias e desconhece orientação sexual. Quando o cupido mira um determinado alvo, o egocentrismo sai de cena e inicia-se a experiência de ser além de si. Nesta aventura lança-se o olhar para longe da zona de conforto. ♪♫”… Amar é um deserto e seus temores …♪”♫ (Oceano, Djavan).

Um novo horizonte se apresenta ao “flechado” eleito(a). Há no apaixonamento um cuidado em melhor se apresentar ao ser que deseja encantar. Quando no mar do amar se aventurar, tudo é passível de ocorrer; inclusive, em meio às ondas e ventanias, é possível o improvável, o amar!

Nesse A-Mar infinito não existe “o manual de conduta”. Encontram-se, apenas, contos e cantos dos que se arriscaram. As verdades absolutas são relativizadas. O conhecimento é uma construção pessoal e intransferível. No vai e vem das inconstâncias, não existem condições controladas ♪♫”…por ser amor, invade e fim… “♪♫ (Pétala, Djavan).

 

Ah… o Mar!!!

Lindo, sedutor, misterioso e perigoso, até para os veteranos.
Aos seduzidos pelo canto da sereia, ou pela majestade de Netuno, muitos desafios aos que se habilitam. Contudo, nas tempestades, nas turbulências, e em caso de naufrágio, existem socorristas, ora ao mar, ora além mar, habilitados ao apoio e cuidados. “Volte seus olhos para dentro, contemple suas próprias profundezas, aprenda primeiro a conhecer-se.” (Sigmund Freud).

 

Ah… o Amar!!!

Os dispostos e disponíveis é possível exercitar suas capacidades pessoais e (re)conhecer suas limitações humanas, o que é uma oportunidade preciosa, em direção ao autoaperfeiçoamento: “As crianças amam em primeiro lugar a si próprias, e apenas mais tarde é que aprendem a amar os outros e a sacrificar algo de seu ego aos outros.” (Sigmund Freud).

 

Esses profissionais do mar e do amar conduzem ao aprimoramento pessoal, que (re)orientam à aventura com nova e valiosa bagagem de aprendizados, pois, além e apesar das adversidades, “… o mar não é um obstáculo: é um caminho.” (Amyr Klink, navegador e escritor).

O desconhecido assusta, porém, na mesma onda, o novo atrai. Apenas a quem mergulhar, surfar, ou velejar, é permitido o acesso aos conhecimentos que conduz ao A-Mar. Pois, “… navegar é preciso; viver não é preciso.” (Fernando Pessoa).

Poseidon (mitologia grega) é o deus do mar, que carrega o tridente, símbolo de seu poder. O humano, que adentra A-Mar, carrega também um tridente, em seu psiquismo. O Ψ é o símbolo da psicologia e na psicanálise.

Muito cercado de artes e aventuras, por artistas e atletas, o A-Mar se apresenta em todas as culturas, sem garantias, mas com alguma certeza, é na prática que faz a excelência, ao quem decide A-Mar. ♪♫”…Eu pensei em mim… Eu pensei em ti… Eu chorei por nós… Que contradição… Só a guerra faz… nosso amor em paz.. “♪♫ (Gilberto Gil).

Se no Havaí almeja surfar, se no Caribe anseia mergulhar, se no Taiti deseja velejar, ou ainda se deseja se apaixonar, ou se reapaixonar, “…o mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.” (Carlos Drummond de Andrade).

Oportunize-se ao se lapidar, a partir do seu processo psicoterapêutico, pois devidamente instrumentalizado(a), e apto ao viver às possibilidades do A-Mar, “Os ventos e as ondas estão sempre do lado dos navegadores mais competentes.” (Edward Gibbon, historiador).

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