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Maternagem: função complexa e apaixonante!

Por

Psicóloga Miriam Alice

 

 

Ser Mãe…

entenda-se a mãe de gestação,

a mãe de coração, a mãe por opção.

Sem distinção de credo, gênero e/ou raça.

Nem acepção das configurações familiares.

O válido é o maternar como a função!

 

Nos primeiros anos de vida do seu filho, cabe à Mãe doar:

o olhar amoroso, ao amamentar

a massagem na barriguinha, enquanto a cólica incomodar

a batidinha nas costas, até o arroto chegar

a hora do banho, para com as brincadeiras, a gargalhada soltar

a canção, ao nanar

o agasalhamento, para o seu bebê não se resfriar

o controle da vacinação, para prevenção efetivar.

 

Na idade escolar…

A mãe não precisará mais fraldas trocar,

nem comidinha de aviãozinho dar.

Porém, o seu filho ao colégio, a mãe acompanhará.

Nos deveres escolares, o auxiliará.

Das reuniões no colégio, a mãe participará.

E como o seu filho age e reage distante do seu olhar, conhecerá.

No adoecimento do menor, noites em claro passará.

Os monstros embaixo da cama em noites de pesadelos, espantará.

Os sonhos, projetos e temores, a mãe acolherá.

As atividades diárias com o seu pimpolho, desenvolverá.

Leituras, compartilhará.

Na socialização extrafamiliar, o estimulará.

Ah… os ensinamentos para a vida transmitirá!

 

 

 

 

Na adolescência, quando as necessidades básicas ele já desempenhar,

é saudável ao filho participar ativamente da rotina familiar.
Dentro e fora de casa, é importante que o adolescente tenha

responsabilidades e o direito a opinar.

Diferentes culturas é importante a mãe ao filho mostrar,

para que o diferente ele possa respeitar.
É também a idade que a sexualidade despertará.

E as paqueras, seu filho iniciará.

É nessa fase do crescimento que o adolescente começará a se desprender do mundinho familiar e para o mundão que o aguarda se projetará.

Fase transitória nada fácil para mãe e seu filho.

Pois, nova configuração familiar se formará.

Afinal, o bebê cresceu!

 

 

 

 

Momento que a música da vida mudará…

E os questionamentos se apresentarão.

Momento no qual o filho, suas particularidades e peculiaridades destacará.

Momento no qual a mãe, os “nãos” e os limites da vida,

assim como os direitos e deveres, a mãe apresentará.
Tarefa nada fácil!

E os desafinamentos ocorrerão…
A rima cessará…

O compasso desandará.

 

Momento em que…

Na necessidade do auxílio de um psicólogo,

cabe à mãe se conduzir ao profissional na busca por alternativas salutares

aos entraves e entreveros no relacionamento mãe-filho.

 

Durante à psicoterapia, ambos poderão elaborar as frustrações, encarar os temores,

perceber as expectativas, aceitar as limitações, entre outros desafios…

Ações que proporcionará uma melhor postura pessoal, familiar e social,

possibilitando uma nova forma de administrar os embates no cotidiano familiar.

 

Em algumas famílias os conflitos poderão ocorrer anos antes,

em outras, anos depois.
Mas dificuldades, em qualquer etapa, existirão.

Contudo,

Afinados os acordes…

A harmonia soará!

 

Na juventude, o filho ingressará em novo ciclo…

Nessa fase é esperado que o filho já tenha autonomia.

Que já tenha escolhido a profissão a qual se dedicará.
Assim como, o local em que o intercâmbio escolar ele fará.

Que tenha discernimento da realidade sócio-econômica para votar consciente,

pois um cidadão ele será!

 

É quando a mãe se tornará aquela conselheira das horas difíceis.

A amiga das confidências.

A consultora dos temas variados.

A inspiração: “O que minha mãe faria agora, no meu lugar, nesta situação?”

 

 

Na idade adulta…

Quando o seu filho se desprender,
Quanto menos ele depender dela,

mais realizada ela se sentirá!

 

Momento no qual a mãe não precisará mais estar lado a lado, como outrora.

Agora estará do lado de dentro.

Na mente e no coração!

Afinal…

Mãe, sempre será paradoxal a sua função:

criar raízes para que o seu filho possa voar!

 

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