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Redes Sociais: céu ou inferno?

Por Miriam Alice

          Redes sociais, quem não faz parte delas?  Poucas pessoas não participam.  A maioria das pessoas tem ao menos um perfil em algum endereço virtual. Muitas pessoas frequentam vários aplicativos de relacionamento.

          Rede Social é o espaço virtual onde é possível interagir, agregar novos e encontrar antigos amigos. Espaço para postar fotos, para dar “curtidas” no que se aprecia, para comentar algo interessante que esteja em sua rede de contatos e/ou interesses, para recomendar locais/atividades e para compartilhar o seu evento, assim como o seu momento. Redes sociais são espaços de comunicação, mas também de publicidade e, em alguns casos, até de negociações e vendas.

          Sem dúvidas, redes sociais são locais virtuais, de ricas trocas entre parentes e amigos, assim como importantes ferramentas de marketing, e como tal, devem ser aproveitadas em todo o seu potencial. Contudo, as redes sociais podem aproximar quem está longe, mas também pode distanciar quem está perto.  Basta caminhar alguns poucos metros pelas ruas, em qualquer bairro, para constatar que as pessoas olham cada vez mais para as telas dos seus aparelhos celulares, e cada vez menos para as faces das pessoas que cruzam seus caminhos.

 

          Estudo divulgado pela Comscore mostra que, em 2020, o Brasil concentrou a maior penetração em usuários únicos no mundo em social media e o segundo em minutos, perdendo apenas para o México. Fundada em 1999, na Cidade de Reston, no estado da Virgínia, nos EUA, ComScore é uma empresa de análise de internet que fornece dados de marketing para muitas das maiores empresas, editores e agências do mundo.

            Principalmente, em tempos de pandemia, a vida está acontecendo mais no virtual, do que no real. Existem o distanciamento social e o confinamento prolongado, que afastam e/ou isolam as pessoas. Mesmo quando a interação social ocorre, o contato físico é restrito. Muitas pessoas podem perceber esses comportamentos protetivos, como um abandono. E, nesse contexto onde a profusão de sentimentos e pensamentos emergem, alguns cuidados precisam ser observados.

          Um dos cuidados é com a infodemia, que é o excesso de informação sobre um assunto específico, como a pandemia atual, produzida por fontes não verificadas, ou pouco confiáveis, e que se propaga exponencialmente, em pouco tempo. Nessa situação, surgem rumores e desinformações, além da manipulação de informações, e com intenção duvidosa. A infodemia tem provocado prejuízos significativos, tanto às relações sociais, quanto à saúde mental das pessoas. Importante filtrar e pesquisar as informações que você recebe e/ou acessa!

          O outro cuidado é com os relatos expositivos, as imagens vexatórias e os comentários provocativos, que provocam fofocas, intrigas e rompimentos de amizades, de namoros e até de matrimônios. Importante enfatizar que as redes sociais não são locais para catarses. Para isso existe um lugar, o divã. E existe um profissional, o seu psicoterapeuta. Preserve-se!

          Último, mas não menos importante; o cuidado com a carreira profissional. O perfil virtual de candidatos às vagas de emprego vem sendo “visitado” frequentemente por empresas para complementar o mapeamento de informações do aspirante ao cargo. Muitas empresas também acompanham timeline de seus funcionários, você sabia? Fique atento(a)!

          Obviamente os cuidados não se esgotam nos aqui expostos, mas os citados acima já servem de parâmetros para reflexão. Assim sendo, caro leitor, cara leitora, você utiliza o seu perfil digital de forma positiva, que venha favorecê-lo(a)? Ou, você tem sofrido prejuízos, devido ao uso indevido e/ou abusivo das redes sociais? Analise-se!

         Estimados leitores, para enviarem suas questões e/ou suas reflexões, disponibilizo o meu e-mail: psi.miriam.alice@gmail.com.

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          E, no que eu puder contribuir, estou aqui.