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Sustentabilidade na Prática: caminhos e desafios ambientais, sociais e governança inclusiva

Por Donato Velloso

Conferências, congressos, palestras, fóruns, programas promovidos por diversas organizações/instituições, nacionais /internacionais, dos quais tive a oportunidade de realizar/participar/conhecer ao longo de 21 anos de atuação, sempre voltado para o cuidado ambiental da (AP4), Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e Vargens, em especial a revitalização e conservação permanente dos nossos mananciais, rio e lagoas, promovendo há 21 anos, projetos, premiações, capacitações, conteúdos, novas relações, debates, desdobramentos, todas com enorme sentido de urgência para relevantes e desejadas ações, onde destaco e agradeço, aos amigos, apoios, patrocínios e a disponibilidade das energias voluntárias de todos envolvidos e dos notáveis palestrantes na conquista de referencial local, já reconhecido.

Agir e falar em sustentabilidade é buscar o entrosamento e união das associações locais, das redes financeiras/empresariais/governamentais, mais recursos financeiros, prioridade, empenho de todos os segmentos sociais, somados as valiosas energias dos indivíduos, todos engajados para soluções das questões ambientais locais e assim acelerar o passo na construção e evoluir para alcançarmos nosso território sustentável, mais preparado e proporcionar melhor qualidade das vidas para os que aqui habitam e todos os seres viverem bem por mais tempo.

Agir e falar em sustentabilidade é cada indivíduo a sua maneira, preparar caminhos de evolução e crescimento para o nosso território da AP4, de belezas naturais incomuns, é priorizar e agir pelo saneamento, melhor gestão dos resíduos, cuidar das nossas matas, mananciais, realocar moradores das áreas de risco, impedir novas construções irregulares acelerar a despoluição dos nossos rios e lagoas.

Agir e falar em sustentabilidade é proporcionar tema atual, ambiental, social e governança inclusiva (ASGI), compartilhar experiências de suas boas práticas, estimular ações sustentáveis, utilizando as novas descobertas tecnológicas/científicas, direcioná-las para uma transição de baixo carbono, redução das emissões, para prevenir/mitigar os recorrentes e inevitáveis impactos ambientais/sociais nas nossas cidades decorrentes das mudanças climáticas.

 

 

As novas complexidades/desafios que vão se incorporando neste território do capital/financeiro/empresarial/governamental detentor do poder de impor suas vontades, de traçar nossos destinos e que tem a força de orientar opções políticas, privadas e governamentais de práticas integradoras, oportunidade para mudanças de paradigma, que não só incorporem a meramente supremacia comercial/econômica e assim passar a considerar nas suas práticas responsabilidade e respeito aos ativos da natureza, valores intelectuais, justiça social, o bem estar corporativo a qualidade das vidas do coletivo humano, das vidas de nossa fauna/flora, dos elementos vitais, ar e água sem poluição, só assim poderemos contribuir e ter uma real dimensão de progresso/evolução e avançar para conquistar comunidades locais sustentáveis.

Iniciativas são necessárias, para os que tentam melhorar sua imagem ambiental, mas o fato é que a concentração do capital está em poucas mãos e mentes, não necessariamente comprometidas em fomentar/solucionar/minimizar as questões ambientais locais, muito menos com a justiça social.

O sentido de urgência em agir incorporando e atribuindo valor a questão sócio/ambiental, perpassando por todos os campos do saber, atuando em todos os segmentos sociais, me faz crer ser a melhor estratégia capaz de considerar o bem estar dos seres vivos e tentar minimizar o efeito negativo das práticas humanas atuais, num processo de degradação sem precedente na nossa história, indiferente as extinções, causadas pela destruição de habitats, doenças, pragas, pandemias, queimadas, caça indiscriminada, catástrofes ambientais em especial atingindo humanos menos favorecidos e de milhares de espécies da nossa flora e fauna.

Será possível uma ruptura com o modelo excessivo de produção e consumo que vivenciamos nestas últimas décadas, onde o sistema dominante amortece a tímida pressão dos poucos que buscam o bem estar humano, a simplicidade, o cuidado ambiental, que evitam a cultura do consumismo perdulário e do desperdício, mas ainda insuficientes para paralisar a reação da nossa casa comum, já presente no luto democrático dos horrores dos impactos catastróficos ambientais anunciados e recorrentes que começamos a pagar.

Será que estamos priorizando agir rapidamente possibilitando oportunidades de capacitação, mobilização e adaptação a tempo de responder preventivamente às crises hídricas e climáticas, quase simultaneamente a quando elas ocorrerem no nosso território.

A questão é o sentido de acelerar as ações para conservar nossos ativos naturais, sociais, ambientais, econômicos, proporcionar qualidade de vida, intervenções para garantir abastecimento de água com quantidade e qualidade, nosso território saneado e valorizado , incrementar nosso potencial turístico, proporcionar o transporte aquaviário, esporte,lazer, criar PARQUES ORLAS de acesso público ao nosso COMPLEXO LAGUNAR em breve dragado e despoluído..

Se vamos viver mais tempo e dar sentido à nossa existência, busquemos felicidade para nós e as futuras gerações.

Juntem-se a nós, sem medo!!!

Saudações sustentáveis!

Donato Velloso

Diretor da ACIBARRA/ANI e MEPRA/LAGOA VIVA

www.pactoderesgateambiental.org