Segundo uma pesquisa do IBGE, a cada ano que passa, a taxa de natalidade cai no país. Em fevereiro deste ano, por exemplo, foram 194 mil nascimentos, contra 206 mil em 2021, e ainda em janeiro, este número caiu de 220 mil no ano passado para 217 mil, neste ano.
Segundo a médica-diretora do Vida-Centro de Fertilidade e especialista em reprodução Humana, Dra. Maria Cecília Erthal, cada vez mais as mulheres estão com dúvidas no que diz respeito a maternidade. “As mulheres estão preferindo dar prioridade para a carreira profissional e outras realizações de sonhos. O mundo mudou. Hoje em dia, ter filhos é uma opção. E se a escolha é tê-los, é possível optar pelo melhor momento para engravidar”, explica a médica.
Mulheres com ou sem parceiro podem contar com a evolução científica e tecnológica a seu favor!
A Dra Maria Cecília explica que existem maneiras de adiar a decisão de ter filhos sem a pressão do relógio biológico. Já é possível adiar a maternidade para um momento de maior segurança emocional e estabilidade financeira. O congelamento de óvulos através da vitrificação é uma realidade e permite com muita segurança adiar tanto a decisão de ter filhos como a gravidez.
É muito expressivo o crescimento de mulheres entre 30 e 35 anos buscando a alternativa do congelamento de óvulos. Em 2021, foi computado pelas Clínicas de Reprodução Assistida do Brasil um aumento de 40%. E essa é a idade ideal, quando são produzidos óvulos em quantidade e qualidade suficientes para aumentar a chance de sucesso no futuro.
Sobre a técnica: no procedimento, os óvulos são tratados para que possam ser congelados. Ao decidir engravidar, a mulher pode solicitar o descongelamento dos óvulos que irão passar pelo processo de Fertilização In Vitro (FIV), ou seja, serão fertilizados em laboratório e, quando for confirmada a formação dos embriões, esses poderão ser depositados no útero da paciente. Vale lembrar que os óvulos podem ficar armazenados por tempo indeterminado.