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Observatório de Favelas abre inscrições para curso de engenharia cultural

O Observatório de Favelas está com inscrições abertas para o curso Engenharia de Produção Cultural. Com o tema “Como práticas de gestão podem impactar territórios”, a formação de 60h é gratuita e voltada para artistas, gestores e produtores residentes, planejadores públicos e articuladores culturais, com no mínimo dois anos de experiência e que atuem nas Zonas Oeste e Norte da cidade do Rio. São 30 vagas reservadas para este público. As inscrições devem ser feitas entre 20 de abril e 4 de maio. O curso tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura.

Em sua segunda edição, a formação é desenvolvida em parceria com o curso de Engenharia de Produção Cultural da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e pretende refletir o campo da produção cultural, com ênfase em elaboração, produção e gestão de projetos culturais, biossegurança para eventos, inovação social e desenvolvimento territorial.

O curso Engenharia de Produção Cultural: Como práticas de gestão podem impactar territórios é parte do Projeto Culturas de Periferias, idealizado pelo Observatório de Favelas. Além da formação, o projeto prevê o desenvolvimento de uma pesquisa com foco no mapeamento e na atuação de instituições e iniciativas, produção e práticas culturais das zonas Oeste e Norte do Rio e seus desafios e perspectivas de atuação no contexto pós-pandemia. – Estamos muito felizes em realizar o Culturas de Periferia este ano. O projeto tem uma frente de pesquisa e uma frente de formação que propõe uma reflexão sobre gestão cultural no Brasil hoje, partindo da perspectiva de favelas e periferias e suas/seus sujeitas/es/os. Na primeira edição do curso, ano passado, recebemos mais de 400 inscrições. Então, a expectativa para fazê-lo de novo, agora majoritariamente presencial, é grande – comemorou Isabela Souza, diretora do Observatório de Favelas.

As aulas do curso serão realizadas no formato híbrido. As aulas presenciais serão ministradas na Arena Carioca Dicró, na Penha, às segundas-feiras, e as aulas virtuais, aos sábados.

Está prevista ainda a produção de uma publicação digital com a sistematização dos dados do estudo e as ações empreendidas pelo projeto, que será disponibilizada para download gratuitamente.

O Culturas de Periferia é apresentado pelo Ministério do Turismo. Tem patrocínio da IBM, Instituto Cultural Vale, Itaú Unibanco, Cyrela, Colgate, MR Mineração e Smart Fit, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Curso Bacharelado em Engenharia de Produção, com ênfase em Cultura da UNIRIO. Apoio Institucional: Itaú Cultural. Realização: Observatório de Favelas e Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Conteúdo do Curso

16/5 – Aula magna: As engenharias culturais no Brasil


Módulo 1 – As políticas culturais no Brasil

23/5 – Breve panorama das políticas culturais no Brasil

30/5 – Os Direitos Culturais no Brasil

6/6 – A geopolítica e as culturas das Zonas Norte e Oeste do Rio de Janeiro

13/6 – O caso Rio de Janeiro: Baixada em Cena e Rede de Lonas, Arenas e Areninhas – Por que fizemos e o que aprendemos?

Módulo 2 – Metodologias possíveis: Estratégias, processos e indicadores

20/6 – Fluxos e ferramentas de planejamento – Estratégias

27/6 – Fluxos e ferramentas de gestão – Projetos

4/7 – Fluxos e ferramentas de mensuração

Módulo 3 – A gestão cultural na disputa por direitos

9/7 – Gestão cultural de base territorial: o que o território ensina?

11/7 – Públicos e participações

16/7 – Gestão de pessoas: compondo equipes diversas

18/7 – Estudo de caso: Residências artísticas

25/7 – Grupo Focal com o eixo de Pesquisa do projeto “Culturas de Periferia”

Módulo 4 – Sustentabilidade

1/8 – Cultura e meio ambiente: vamos fazer essa conversa?

8/8 – Quem tem medo da Captação de Recursos? – Isabela e Rebeca e Algumas Leis que nos servem – ISS, ICMS e Lei Federal

15/8 – Outras possibilidades: as experiências das emendas parlamentares

20/8 – Arranjos produtivos locais e redes auto sustentáveis

Módulo 5 – Retomada no pós-pandemia

22/8 – O que avançamos? Em que momento estamos?

27/8 – Práticas metodológicas: o que mudou?

29/8 – Encontro final

Sobre a Arena Carioca Dicró                        .

Inaugurada em junho de 2012, a Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira – Dicró é um espaço cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro, cogerido  pela Secretaria Municipal de Cultura e pelo Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. Localizada na Penha, seu nome homenageia um grande artista, intérprete  e compositor da música popular brasileira, morador da Leopoldina. O espaço destaca-se por ser um grande centro de difusão de produtos artísticos, de formação em diversas linguagens artísticas dentre elas balé Infantil, teatro juvenil, aulão de passinho, dança de salão, dança árabe, capoeira, circo. Além de possuir um teatro com capacidade para 338 pessoas.

Sobre o Observatório de Favelas                            .

Observatório de Favelas, criado em 2001, é uma organização da sociedade civil sediada no Conjunto de Favelas da Maré, mas com atuação nacional. Dedica-se à produção de conhecimento e metodologias visando incidir em políticas públicas sobre as favelas e promover o direito à cidade. Fundado por pesquisadores e profissionais oriundos de espaços populares, tem como missão construir experiências que contribuam para a superação das desigualdades e o fortalecimento da democracia a partir da afirmação das favelas e periferias como territórios de potências e direitos. Atualmente, tem em andamento projetos, divididos em cinco áreas: Arte e Território, Comunicação, Direito à Vida e Segurança Pública, Educação e Políticas Urbanas. Muitos em parcerias com universidades, organizações locais, nacionais e internacionais.

Serviço:

Curso Engenharia de Produção Cultural: Como práticas de gestão podem transformar territórios?

Período de Inscrições: 20 de abril a 4 de maio

Inscrições Gratuitas

Formulário https://bityli.com/culturasdeperiferia-curso