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Festival do Rio volta adaptado à pandemia

Compacto, com programação e número de salas reduzidos, adaptado ao período pandêmico, mas vivo. Essa é uma forma de descrever a edição 2021 do Festival do Rio, cuja abertura foi realizada na noite de quinta-feira, dia (9/12), no Cinépolis Lagoon, na Lagoa, Zona Sul do Rio.

Em 2020, o festival não foi realizado por conta da pandemia de Covid-19. “A realização do festival deste ano é uma contribuição para o renascimento da cidade, da possibilidade de estarmos juntos novamente. Estamos aqui, com o melhor do cinema mundial e seguindo todas as regras de segurança necessárias”, disse uma das diretoras do festival, Ilda Santiago.

Este ano, o evento vai ocupar cinco salas de exibição – Cinépolis Lagoon, Estação NET Rio, Estação NET Botafogo, Estação NET Gávea e o Reserva Cultural de Niterói.Almodóvar na abertura.

O festival foi aberto com a sessão de “Mães paralelas”, produção mais recente de Pedro Almodóvar, e chegará ao fim no dia 19 com “Beco do pesadelo”, de Guillermo Del Toro.

As apresentações vão se estender pelas salas de cinco cinemas – Cinépolis Lagoon, Estação NET Botafogo, Estação NET Rio, Estação NET Gávea e Reserva Cultural Niterói.

Na programação, estão produções como o vencedor da Palma de Ouro de Cannes deste ano, “Titane”, de Julia Ducornau, “Benedetta”, de Paul Verhoeven, e “Festival do amor”, de Woody Allen.

Outros destaques são “Belfast”, de Kenneth Brannagh, “Cyrano”, de Joe Wright, e “Drive my car”, de Ryusuke Hamaguchi.

 

Homenagens
O festival também promove duas homenagens. A primeira ao cineasta Wong Kar Wai – a mostra “In the mood for Wong Kar Wai” vai apresentar cópias restauradas em 4K de obras como “Amor à flor da pele” e “Felizes juntos”.

Além disso, a mostra “Cahiers mon amour” vai homenagear os 70 anos de criação da Cahiers du cinéma – revista cinematográfica francesa seminal na história da sétima arte e de onde saíram cineastas fundamentais para o surgimento da Nouvelle Vague, como François Truffaut, Jean-Luc Goddard, Claude Chabrol, Éric Rohmer e Louis Malle.

 

Première Brasil
Na Première Brasil, segmento do festival dedicado às produções nacionais, destacam-se “O melhor lugar do mundo é agora”, terceiro documentário assinado por Caco Ciocler, “Medida provisória”, estreia na direção de Lázaro Ramos, e “A suspeita”, de Pedro Peregrino, com Glória Pires.  Todos os filmes da Première Brasil serão apresentados no Cinépolis Lagoon, na Lagoa, Zona Sul do Rio.

Para saber mais sobre a programação do Festival do Rio, baixe aqui a revista da mostra.