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Equipe do Barra Legal participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Varejista na ALERJ

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) instalou, nesta quarta-feira (06/04), a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Varejista do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de fomentar o setor responsável por 70% dos postos de trabalho no estado. A Frente será presidida pelo deputado Marcelo Cabeleireiro (DC), e conta com a participação do presidente da Casa, deputado André Ceciliano (PT), e a deputada Franciane Motta (União) como integrantes do colegiado.

O presidente do Spcrio.com e da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, Carlos Monjardim, o Diretor de Relações Institucionais, Robert Barboza e o CEO do Portal de Notícias Barra Legal, Neri Paula estiveram presentes.

“Atualmente temos vários estados que dão vantagem para indústrias enquanto nós estamos perdendo empresas. Temos uma guerra fiscal entre os estados e entre os municípios, e precisamos fazer um trabalho diferenciado para o comércio varejista e reduzir impostos para que o estado seja competitivo. A partir do momento em que não criamos postos de trabalho e não fomentamos a economia, todos os setores vão à falência. É preciso valorizar quem emprega no Rio”, disse Cabelereiro.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apresentada na reunião, o Rio é o segundo estado do Brasil com mais lojas fechadas em um ano. Ao todo, mais de seis mil lojas foram fechadas em 2020 no estado. O setor mais afetado foi o de vestuário, com mais de dois mil estabelecimentos fechados. O estudo concluiu que 7% de todas as lojas do Rio fecharam as portas. Entre 2014 e 2020, foram quase 32 mil lojas fechadas no estado, o número representa 28% do comércio no Rio. O número é bem maior do que a média nacional, que foi de 18% no mesmo período.

Segundo o secretário executivo da Fecomércio, Natan Schiper, o Rio é o segundo maior consumidor do Brasil, mas passa por um momento delicado. “Desde o início de 2020, muitas empresas fecharam e a recuperação econômica está difícil. O comércio é o maior empregador do Rio e ele traduz o suporte das famílias, pois o empregado traz consigo quatro pessoas em média. Por isso precisamos tratá-lo com vantagens”, explicou.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, Marcelo Merida, pontuou o papel social do setor. “O varejo é a porta de entrada do primeiro emprego, então temos um papel social importante dentro dessa conjuntura econômica. O Estado do Rio, no trato com o microempresário, precisa entender que as obrigações acessórias estão além das necessidades do contribuinte. A desburocratização é uma pauta que não pode sair do nosso radar, pois hoje o Rio é um ambiente hostil para o empreendedor”, comentou.