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Estado investe R$ 66 milhões na reforma de conjuntos residenciais no Rio

O Governo do Rio de Janeiro vai investir mais de R$ 66 milhões na reforma de quatro conjuntos residenciais nas zonas Norte e Oeste da capital. Incluídas no programa Casa da Gente, as obras foram anunciadas, no sábado (14/05), nos condomínios Amarelinho, em Irajá; Fazenda Botafogo, em Acari; Dom Pedro I, em Realengo; e Santa Cruz, em Senador Camará. As melhorias começaram na segunda-feira (16/05).

– Revitalizar os conjuntos é garantir mais dignidade para os seus moradores, que esperam por décadas por melhorias na infraestrutura. É também questão de segurança, já que muitos prédios foram construídos nas décadas de 60 e 70 e não passaram por manutenção. Por isso, incluímos as obras de reforma de condomínios antigos como prioridades – afirmou o governador Cláudio Castro.O projeto inclui pintura dos prédios, impermeabilização de telhados, modernização da rede elétrica e limpeza de caixas d´água e cisternas. Em alguns condomínios, estão previstas ainda obras nas redes de esgoto. A meta é contratar moradores da região para atuarem nas reformas, gerando emprego e renda e garantindo o desenvolvimento econômico local.

– Sabemos da importância da moradia para as famílias e do carinho com que eles cuidam de seus lares. Por isso, a presença de moradores na reforma ajuda a ter um olhar ainda mais apurado nos detalhes – ressaltou o secretário de Infraestrutura e Obras, Rogério Brandi.

Valorização dos imóveis

O guardião de piscina Alexandre Ferreira comemorou o início das melhorias do Condomínio Dom Pedro I, onde vive há 42 anos.

– É uma obra muito importante. Esses condomínios não passam por uma reforma completa há cerca de 15 anos. Há muitos blocos com problemas na rede de esgoto e com vazamentos. A obra vai valorizar muito os nossos imóveis – disse o morador.

Moradora do Amarelinho há mais de 60 anos, Rita de Cássia Santos quase não se lembra quando foi a última vez que o residencial recebeu alguma intervenção.

– Vim morar aqui com dois meses e até já vi alguma obra sendo feita aqui, mas o que a gente precisava era tudo isso mesmo. Manutenção dentro, fora, na estrutura… Quem ganha são os moradores. E eu também, né? É aqui que eu moro, é aqui que eu vou ficar – contou a pensionista.